O Centro Histórico do Porto aparece a todo o visitante antes de mais como um local de enorme beleza, impressionando o equilíbrio dos seus volumes e das suas cores e a riqueza dos recortes da sua silhueta.Consegue assim despertar a curiosidade dos seus habitantes, e de quem visita, para a história e para a compreensão do conjunto de acontecimentos que proporcionaram este complexo assentamento urbano.A quem procura encontrar aqui motivos de interesse, o Porto não desilude, revelando pelo contrário um infinito património de tesouros, mais ou menos ocultos, que convidam à sua aventurosa descoberta.
Para quem não conhece o Centro Histórico do Porto este revela-se antes de mais como muito grande e muito autêntico.È o resultado de um processo histórico com cerca de três mil anos, comprovados por inúmeros acontecimentos urbanísticos que se somam ao longo dos séculos numa cadeia contínua de sucessos e desaires.
Para quem procura conhecer o Porto, este Centro Histórico aparece como um conjunto de enorme variedade e riqueza, quer pelos numerosos monumentos que detém, quer pelo casario comum, patenteando construções de épocas muito diversas, fortemente marcado pelas obras nos séculos XVIII e XIX, e completado por muitas mais antigas, que vêm desde o século XIV em uso continuado.
Ocupando principalmente duas colinas, a da Sé e a da Vitória, e dois vales, o do Rio da Vila e o das Virtudes (ou do Rio Frio), a cidade medieval marcou definitivamente a forma urbana, sem esconder alguns importantes traços da presença romana, ilustrados essencialmente pela presença do Porto na Ribeira e pelo percurso da antiga via romana de Conímbriga a Braga, que aqui passa por onde são hoje as ruas dos Mercadores, da Baínharia e dos Pelâmes.
A articulação urbana entre estes dois núcleos era assegurada por um percurso de peões através das Escadas do Barredo, e por um caminho de carros que, aproveitando em parte a estrada romana, contornava o morro e vencia o desnível em espiral através das ruas dos Mercadores, Bainharia e Escura, entrando no muro da Alta Idade Média por uma porta já desaparecida do lado da rua do Corpo da Guarda.Estas duas unidades articuladas, Ribeira e Sé, são o símbolo das principais forças sociais em presença no período de grande expansão da cidade durante os séculos XIII e XIV.
As torres e as fachadas das igrejas barrocas dominam a imagem monumental da cidade proporcionando inúmeros ângulos extremamente interessantes, que se apercebem em largas vistas panorâmicas e em pequenos recantos que surgem de surpresa ao visitante.
Com todo este contexto o Centro Histórico do Porto é já um importante motivo de orgulho para a cidade, que conserva e trata como uma jóia, e o abre à curiosidade de todos os visitantes nacionais ou estrangeiros, desde os cidadãos mais comuns aos estudiosos mais eruditos, convidando-os à sua visita.
Barbara
Neste blog apresenta-se os "trabalhos" e opniões dos alunos da turma D do sétimo ano da Escola EB 2,3 do Cerco
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1 comentário:
Para lembrar os mais distraidos... a cidade do Porto merece ser conhecida.
Espero que este blog seja um êxito
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